A
Primeira Guerra Mundial, que causou a morte de incontáveis milhões de pessoas,
foi uma das maiores catástrofes da história humanidade. Um período que
evidenciou a destruição da alma, onde uma vida jovem não significou nada mais do
que um número em um batalhão, a fim de servir interesses particulares de uma
minúscula porcentagem da população. A grande perdedora deste conflito, a Alemanha (República de Weimar, entre 1919
e 1933), passou por um período de muita desolação e angústia após a guerra. E foi
em meio a este sofrimento que encontrou-se um refúgio, na arte, visando
expressar todo abatimento no qual se encontrava a nação alemã, através de uma
linguagem artística com base em pinturas expressionistas, literatura, teatro, e
arquitetura. Nascia o Expressionismo Alemão, e também, renascia a alma,
sombria, e mais forte do que nunca.
A primeira obra marcante desta nova estética, “O Gabinete do Dr. Caligari” (1920), de Robert Wiene, é como um tapete vermelho que conduz o espectador até os portões de um mundo paralelo e obscuro, onde o senso comum não possui a menor importância.
Aliás, a valor do expressionismo alemão está no abstrato extraído do concreto, através de sua deformação, uma influência das pinturas expressionistas e cubistas, no que diz respeito a cenários deformados com a perspectiva distorcida de profundidade.
A primeira obra marcante desta nova estética, “O Gabinete do Dr. Caligari” (1920), de Robert Wiene, é como um tapete vermelho que conduz o espectador até os portões de um mundo paralelo e obscuro, onde o senso comum não possui a menor importância.
Aliás, a valor do expressionismo alemão está no abstrato extraído do concreto, através de sua deformação, uma influência das pinturas expressionistas e cubistas, no que diz respeito a cenários deformados com a perspectiva distorcida de profundidade.
O Gabinete do Dr Caligari (Das Cabinet des Dr. Caligari), de Robert Wiene - 1920
A
sensação de pesadelo é reforçada com os contrastes entre tons claros e escuros,
além de enquadramentos enviesados.
M, O Vampiro de Dusseldorf (M), de Fritz Lang - 1931
O Gabinete do Dr. Caligari (Das Cabinet des Dr. Caligari), de Robert Wiene - 1920
O
visual gótico marca forte presença na arquitetura e no figurino.
O Homem que Ri (The Man Who Laughs), de Paul Leni - 1928
O Gabinete do Dr Caligari (Das Cabinet des Dr. Caligari), de Robert Wiene - 1920
Maquiagens
pesadas e exageradas, indicando uma origem ou um envolvimento dos personagens
com o sobrenatural.
Nosferatu (Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens), de F. W. Murnau - 1922
Projeções
de sombras são muito exploradas.
O Nosferatu (Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens), de F. W. Murnau - 1922
Características
estas que, também estiveram presentes nos filmes posteriores ao de Wiene,
tornando de fato o expressionismo alemão em um movimento artístico.
Tendo como maiores referências, Nosferatu (1922) e Fausto (1926) de F. W. Murnau; Dr. Mabuse (1922) e Metrópolis (1927), de Fritz Lang.
Por fim, a estética expressionista deixou como legado a representação do interior humano, com suas angústias, medos, fantasias, e sonhos.
Tendo como maiores referências, Nosferatu (1922) e Fausto (1926) de F. W. Murnau; Dr. Mabuse (1922) e Metrópolis (1927), de Fritz Lang.
Por fim, a estética expressionista deixou como legado a representação do interior humano, com suas angústias, medos, fantasias, e sonhos.
O matéria bruta além da carapaça.
A expressão do sentimento.
A expressão do sentimento.
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